É
o nome do projeto da talentosa cantora, compositora, produtora e
multi-instrumentista americana Lindsay Murray, natural da famosa Nashville. Criada
na cidade berço do country, e derivados, se diz inspirada em seus trabalhos no
alt-rock anos 90. Em particular, a sua sonoridade lembrou-me em algumas canções
os primeiros trabalhos da obscura veterana compositora Alice Despard e outras
com um tanto melódico e vocal de outra veterana Aimee Mann. Lindsay tem boas
referências na sua música, como atenciosamente esclarece:
“Minha primeira grande influência foi
Matthew Sweet, nos anos 90. Foi quando eu percebi que queria tocar guitarra e
escrever músicas. Meus outros artistas e bandas favoritos na escola e na
faculdade (eu ainda os amo todos!) eram Teenage Fanclub, Fountains of Wayne,
Failure, Elliott Smith, Big Star, Sunny Day Real Estate e Built to Spill, entre
outros”
O
que podemos destacar em suas composições - na similaridade com as referências
sonoras citadas – são as condições estéticas de forte acento pop, estruturas melódicas
com arranjos bem elaborados e letras com abordagem sensível, introspectiva e
feminina em particular descobertas e dúvidas existenciais, como dita na faixa
de abertura do terceiro disco cheio “Sad Scientist”, de lançamento recente, “Better
in the dark”:
“why’d you have to go and turn
the light on /don’t you know you’re better in the dark /never to reveal all the
things you feel /you can’t fail if you refuse to start”