The First Corinthians é a soma talentosa do brasuca Marcelo Gomes e do americano Alex Zhort. Marcelo Gomão é um veterano guitarrista da cena rock recifense. Sempre sóbrio musicalmente, faz com excelência composições rock, canta bem e toca melhor ainda, basta lembrar de bandas dos anos 90 - DMP e Supersoniques - e mais recente com o Vamoz! Alex Zhort também é bom compositor e produtor que imprime fortemente influências de música americana nas composições da dupla. Uma interessante parceria que vem desde tempos e somente agora tomou rumo definitivo com o disco cheio "Dislocation", lançado na internet no primeiro semestre. A sonoridade apurada determina um indie-folk-rock com levadas bem cadenciadas e melodias envolventes que prendem a atenção do ouvinte. Meusons conversou com Gomão que gentilmente respondeu algumas perguntas.
Essa parceria vem de longos tempos. Demorou para depurar a sonoridade do disco?
Marcelo - Eu e Zhort nos conhecemos a muito tempo, da época do Supersoniques a cerca de 15 anos atrás. Já fizemos alguns trabalhos pontuais em parceria como ajuda dele em Buy my Wings, uma música do álbum do Supersoniques e uma ajuda preciosa na produção do primeiro álbum do Vamoz. Desta vez ele decidiu ficar 6 meses no Brasil para que pudéssemos gravar um álbum que representasse definitivamente essa longa amizade e afinidade musical. Trabalhamos muito, quase todos os dias inclusive sábados e domingos. Além disso teve também o tempo que ele passou nos EUA re-mixando algumas faixas e gravando novos vocais e overdubs em fita, além da masterização que também foi feita por lá.
O nome do projeto soa meio enigmático. Qual o sentido?
Marcelo - De verdade, não há nada explicito no nome que tenha um significado especial. Tinha que ter um nome e foi o que surgiu melhor dentre as opções que haviam.
Poderiamos definir a musicalidade do disco como as referências folk de um com a postura rock do outro?
Marcelo - Eu e Zhort temos as duas referências. Nós dois há anos (eu a 21 anos) tocamos em bandas underground, gravamos, produzimos, enfim, existe um envolvimento forte, constante e real com a música. Neste álbum Zhort brincava que eu era o Kerry King e ele o Cat Stevans numa luta constante. O fato é que mesmo com muitas influências parecidas nós dois descobrimos muito da musicalidade, cultura e experiência que tínhamos pra compartilhar e fazer desta forma um álbum melhor, mais abrangente. Também tivemos importantes colaborações dos músicos americanos Erik Epstein nos teclados e Oren Wade no baixo que fizeram o álbum ir para direções que nós mesmos não prevíamos e que no final das contas, permitimos que acontecesse naturalmente.
Qual a receptividade do disco com os gringos?
Marcelo - Nós escolhemos o Facebook para ser o grande hub do álbum. Nele concentraríamos todas as ações e estatísticas mesmo que utilizássemos outras ferramentas de suporte como o bandcamp. Engraçado perceber que a evolução do público ouvinte nos dois lugares foi bastante proporcional. A europa também aparece, mas de forma tímida. Diria que entre Brasil e EUA estamos ganhando de 51 a 49%.
Marcelo - Eu e Zhort nos conhecemos a muito tempo, da época do Supersoniques a cerca de 15 anos atrás. Já fizemos alguns trabalhos pontuais em parceria como ajuda dele em Buy my Wings, uma música do álbum do Supersoniques e uma ajuda preciosa na produção do primeiro álbum do Vamoz. Desta vez ele decidiu ficar 6 meses no Brasil para que pudéssemos gravar um álbum que representasse definitivamente essa longa amizade e afinidade musical. Trabalhamos muito, quase todos os dias inclusive sábados e domingos. Além disso teve também o tempo que ele passou nos EUA re-mixando algumas faixas e gravando novos vocais e overdubs em fita, além da masterização que também foi feita por lá.
O nome do projeto soa meio enigmático. Qual o sentido?
Marcelo - De verdade, não há nada explicito no nome que tenha um significado especial. Tinha que ter um nome e foi o que surgiu melhor dentre as opções que haviam.
Poderiamos definir a musicalidade do disco como as referências folk de um com a postura rock do outro?
Marcelo - Eu e Zhort temos as duas referências. Nós dois há anos (eu a 21 anos) tocamos em bandas underground, gravamos, produzimos, enfim, existe um envolvimento forte, constante e real com a música. Neste álbum Zhort brincava que eu era o Kerry King e ele o Cat Stevans numa luta constante. O fato é que mesmo com muitas influências parecidas nós dois descobrimos muito da musicalidade, cultura e experiência que tínhamos pra compartilhar e fazer desta forma um álbum melhor, mais abrangente. Também tivemos importantes colaborações dos músicos americanos Erik Epstein nos teclados e Oren Wade no baixo que fizeram o álbum ir para direções que nós mesmos não prevíamos e que no final das contas, permitimos que acontecesse naturalmente.
Qual a receptividade do disco com os gringos?
Marcelo - Nós escolhemos o Facebook para ser o grande hub do álbum. Nele concentraríamos todas as ações e estatísticas mesmo que utilizássemos outras ferramentas de suporte como o bandcamp. Engraçado perceber que a evolução do público ouvinte nos dois lugares foi bastante proporcional. A europa também aparece, mas de forma tímida. Diria que entre Brasil e EUA estamos ganhando de 51 a 49%.
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